Connasse, Princesse Des Couers. – Festival Varilux!

O FestivalVarilux de Cinema Francês estreou oficialmente no dia 07 de junho, mas na segunda-feira (05 de junho) já rolou evento ligado ao Festival, com a apresentação dos filmes Connasse, Princesse des Coeurs e Beijei uma garota, ambos dirigidos por Noémie Saglio. Fui conferir Conasse, Princesse Des Coeurs e aproveitei o bate-papo que rolou depois, com a atriz principal e a diretora.

O longa de 2015 foi todo gravado com câmeras escondidas! Isso mesmo. As pessoas que participam não sabiam que estavam num filme, só foram informadas depois e as que não autorizaram tiveram seus rostos borrados, no clássico estilo de “pegadinhas” do SBT. A história gira em torno de Camilla (Camille Cotin), uma mulher da classe média parisiense que inconformada com o fato de ter que trabalhar e pagar impostos (entre outras chatices da vida cotidiana) resolve que precisa mudar as coisas. Como? Casando com o príncipe Harry, claro!

Com essa decisão ela resolve ir para Londres, onde se mete em várias confusões com seu jeito super sincero e, por muitas vezes, grosseiro e egoísta. A única pessoa que sabe que é uma ficção é a protagonista, o que rende cenas muito engraçadas – e constrangedoras. Admito que sinto muita vergonha alheia desse tipo de situação e em alguns momentos desviei os olhos da tela. Mas a plateia riu bastante. Acho que é uma frescura minha mesmo.

Na conversa que rolou depois ficamos sabendo que a direção foi feita também por Eloïse Lang e que o roteiro era bem sucinto e dependia muito das pessoas reagirem como elas esperavam, o que nem sempre acontecia exigindo flexibilidade e adaptação. Inclusive a camareira que lida super bem com a maluquice da protagonista é uma brasileira que estuda psicologia e achou divertido lidar com alguém tão peculiar. Ela acabou vendo como uma oportunidade de estudo. Já outras pessoas se sentiram ofendidas. Até roubo de cachorro teve.

A total falta de respeito às regras inglesas rendeu duas detenções para Camille Cotin. Isso é que é entrega ao papel! Elas contaram também que queriam fazer um filme onde uma mulher francesa tivesse a possibilidade de fazer comédia, o que segundo elas é raro no país. O longa se originou de um programa onde Camille já interpretava a insuportável Camilla. De certa forma é uma produção com um toque girl power, uma vez que tem mulheres na direção e protagonismo, além de trazer uma personagem que foge totalmente dos padrões esperados para mulheres. E isso é bom porque, afinal, mulheres podem ser tudo, inclusive connasses.

 

Maxime Manot!

Para quem gosta de música francesa, um novo nome está no ar: Maxime Manot! O cantor de 26 anos nasceu em uma cidade perto de Paris – Corbeil-Essones – e começou no meio artístico aos 15 anos, fazendo parte de bandas de rock como baixista e backing vocal. Há alguns anos percebeu que queria seguir carreira solo e resolveu estudar música até que em 2015 se sentiu pronto para se lançar no mercado como cantor e compositor.

Como entrar no meio musical não é fácil, ele resolveu recorrer à internet. Lançou vídeos seus cantando em francês e inglês covers de músicas de sucesso. Em alguns deles aparece cantando com sua noiva Saïna Manotte, em duetos apaixonantes. Com a projeção alcançada na internet ele conseguiu lançar seu primeiro EP, chamado Slow, e também o clipe “Courir après des rêves”.

Suas influências vão do pop ao jazz, passando pelo reggae e pelas músicas clássicas francesas, como as de Edith Piaf. Uma boa forma de conhecer seu trabalho – e treinar o francês – é curtir e seguir sua página no Facebook e acompanhar seus vídeos no Youtube. Espero que gostem da dica!

Museu de Montmartre!

Montmartre guarda muitas atrações interessantes, para quem se dispõe a andar por suas vielas e ladeiras. Uma delas é o charmoso Museu de Montmartre, que fica no número 12 da Rue Cortot.

Localizado no mais antigo prédio da região, este museu não tem nenhuma obra muito famosa. O diferencial dele é a sensação mágica que nos proporciona, por ter sido residência e ponto de encontro de artistas como Renoir, Suzanne Valadon e Émile Bernard.

Algumas obras famosas de Renoir foram pintadas ali, já que o artista instalou seu ateliê neste endereço na década de 70 do século XIX. O jardin do museu foi recriado de acordo com o retratado em suas obras, inclusive o balanço que aparece no quadro La Balançoire.

O acervo do museu é composto de pinturas, cartazes, porcelanas, litografias e desenhos realizados por nomes como Toulouse-Lautrec, Modigliani, Kupka, Valadon e Utrillo. Existe uma sala dedicada ao Cancan, dança muito presente nos cabarés. O famoso cartaz criado por Alexander Steinlen para o Le Chat Noir está entre as obras do local. O cartaz deste cabaré é tão famoso que se encontra estampado em diversos produtos.

Além das obras permanentes o museu também abriga exposições temporárias, uma réplica de parte do bistrô frequentado Maurice Utrillo e o apartamento-ateliê de Valadon e Utrillo. A partir do jardin é possível ver o vinhedo de Montmartre e também uma parte do bairro, que é puro charme. Uma visita ao Musée de Montmartre certamente é uma opção muito interessante para incluir no roteiro. Ele pode ser feito no mesmo dia de outras atrações do bairro porque não é um programa muito demorado. Um museu tranquilo, sem muita gente, com um ar bucólico e que encanta por sua aura histórica e artística.

 

 

Perfil: Emmanuel Macron!

As eleições na França foram tudo menos monótonas. Depois de um primeiro turno acirrado, a disputa para presidência ficou entre Marine Le Pen e Emamnuel Macron. Extrema Direita versus Centro. Os franceses preferiram a segunda opção, talvez por receio das consequências que uma política contra a União Europeia e com viés xenofóbico poderia trazer para o povo. Mas qual o perfil do novo – e quase desconhecido – presidente da terceira maior economia da Europa?

Emmanuel Macron tem 39 anos e é o mais jovem presidente eleito da França, além de ser o primeiro desde 1958 – ano da fundação da República Moderna Francesa – que não pertence aos partidos Socialista e Republicanos. Até um ano atrás ele fazia parte do governo do presidente François Hollande, do partido Socialista, mas saiu para lançar o En Marche!.

Subiu ao poder sendo favorável à manutenção da França na União Europeia e com propostas que incluem um plano de 50 bilhões de euros para treinamento profissional,combate ao desemprego, incentivo a energias renováveis, investimentos em infraestrutura, modernização e cultura – com um vale para jovens no valor de 500 euros. É defensor de reformas econômicas de cunho liberal, que devem receber bastante resistência por parte de trabalhadores e sindicatos.

Como o En Marche! ainda engatinha na vida política francesa, não possui cadeiras no Parlamento. O partido disputará as próximas eleições e provavelmente precisará fazer alianças para ter governabilidade. O novo rosto da política francesa tem muitos desafios pela frente, principalmente o de equilibrar seu discurso de ser uma opção ao status quo ao mesmo tempo em que é um resultado bem sucedido do sistema francês.

Os arrondissements de Paris!

Quem é carioca sabe que não há um jeito simples de andar pelo Rio de Janeiro. São várias ruas, ladeiras, vielas…Uma cidade sem um planejamento claro. É um charme, é? Mas certamente também é um desafio, tanto para moradores quanto para turistas. Paris, ao contrário, segue uma divisão bem delimitada, o que facilita bastante a vida de quem está visitando a cidade. É claro que como um bom turista o mais provável é que você se perca pelas ruas da Cidade Luz, mas sabendo como funcionam os arrondissements sua vida fica mais fácil.

Paris é dividida em 2o arrondissements, que são algo como nossos bairros. Eles, por sua vez, são divididos em 04 quatiers cada. É como se fossem sub-bairros. O primeiro arrondissement é onde fica o Louvre, o centro da cidade de Paris. A partir dele surgem os outros, em forma de espiral no sentido horário. Para saber onde fica determinado endereço a dica é olhar o CEP. A numeração 750 indica Paris e os dois números posteriores se referem ao arrondissement no qual o endereço se localiza. O museu do Louvre, por exemplo, fica no 75001.

Para o turista, uma forma simples de pensar é que quanto mais perto do centro, melhor. Os arrondissements 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8 e o sul do 9 são os que concentram a maiorias das atrações turísticas. Isso não significa, no entanto, que outros bairros da cidade não tenham seu charme. O famoso Montmartre, por exemplo, fica no 18 e é bastante procurado por turistas. Ele só demanda mais tempo de metrô para chegar ao centro. Como a cidade é pequena em termos de tamanho (quase 14 vezes menor do que o Rio de Janeiro!), mesmo ficar longe do centro não chega a ser um grande problema. Dá para fazer muita coisa andando e o transporte público é eficiente. Muitas e muitas linhas de metrô para se perder!

A dica principal é ficar de olho em hotéis dentro da cidade, em algum dos arrondissements. Existem opções mais em conta ao redor de Paris, na periferia. São as chamadas Portes. Não achei indicação de que sejam lugares perigosos, mas por não estarem dentro da cidade o transporte acaba sendo mais demorado e se perde um pouco da magia de estar hospedado dentro de um cartão postal. Procurando bem, dá para encontrar uma opção que caiba no bolso e fique dentro de Paris. 😉

 

Moulin Rouge!

Quando se fala de Montmartre logo se pensa no Moulin Rouge, um dos símbolos da região.O famoso cabaré foi inaugurado em 1889 e rapiadamente fez sucesso por oferecer noites festivas com muita bebida e dança. Apesar de não ter sido criada no Moulin Rouge a dança francesa chamada Cancan, que surgiu alguns anos antes de sua inauguração, acabou sendo associada aos cabarés franceses por estar muito presente nestes locais.

O Moulin Rouge atraiu todo tipo de gente, de várias classes sociais. Ele também foi bastante popular entre os artistas do período, dentre eles um pintor chamado Henri de Toulouse-Lautrec, que fez do cabaré sua segunda casa. O pós-impressionista pintou em muitos momentos a vida noturna de Montmarte, inclusive cenas do Moulin Rouge. Ele tinha assento cativo no cabaré e até mesmo expunha obras suas lá. Toulouse-Lautrec também fez cartazes para cabarés (incluindo o Moulin Rouge) e teatros da região.

Em 1915 o Moulin Rouge sofreu um incêndio, tendo ficado dez anos fechado. Passou por uma renovação na década de 1950, tendo sido reinaugurado em 1951. Atualmente é um programa muito voltado para turistas, tendo perdido sua característica inicial de lugar de encontro da boêmia parisiense. O filme musical sobre o Moulin Rouge, de 2001, é um dos mais famosos sobre este cabaré e inspira muitos turistas a fazer uma visita.

Eu fui apenas na parte de fora do local, mas conversei com um amiga que foi assistir um show lá para saber uma opinião. Ela achou bastante clichê, uma versão francesa do que temos aqui no Rio de Janeiro com passistas de escola de samba. Algo feito para turistas e com muita exploração da nudez feminina, incluindo seios expostos. Os números que ela mais gostou foram os que não apelam à nudez e sim mostram habilidades circenses, coreografias de equilíbrio e força. Também haviam alguns números com animais, como pôneis. A decoração ela achou exagerada, bastante carregada no veludo vermelho. Bem cabaré mesmo. Há um lustre enorme de cristal na entrada e quadros na parede. Um misto de luxo com excesso de informação. Ela achou a experiência válida para conhecer, mas não considera essencial numa viagem a Paris e não iria novamente.

A entrada no Moulin Rouge é permitida para crianças a partir dos 6 anos e até os 12 anos elas pagam uma tarifa menor. Os preços variam de acordo com o dia, horário e se a pessoa opta por assistir apenas ao show, por jantar lá ou pelo passe vip dessas categorias, que inclui uma garrafa de champanhe por casal e outras vantagens. Olhando no site, para o mês de maio, os preços variam de 87 a 420 euros. Não são permitidas fotos ou filmagens no interior.

 

Sainte-Chapelle!

Paris é uma cidade cheia de belas igrejas, sendo as mais famosas Notre-Dame (lembram do Corcunda?) e Sacré-Coeur. A estrela desta postagem, porém, é a Sainte-Chapelle. Localizada na Ile de la Cité, dentro do terreno do Palácio da Justiça, ela foi construída por ordem de Louis IX, na segunda metade do século XIII, para receber a coroa de espinhos de Cristo.

A Linda igreja gótica é dividida em duas partes e foi construída para ser a capela do Palácio Real que havia no terreno. A área térrea era de uso de funcionários do castelo e de nobres que ali residiam, enquanto a parte superior era reservada à Família Real. Nos anos da Revolução Francesa a capela acabou sendo usada como escritório administrativo, tendo seus famosos vitrais tapados por armários. No século XIX foi restaurada, uma vez que passou por muitos anos de vandalismo.

A Sainte-Chapelle acabou entrando no nosso roteiro porque ficava perto da Conciergerie (onde a Maria Antonieta, entre outros, ficaram presos na Revolução Francesa) e também era coberta pelo Museum Pass (pensem num passe maravilhoso!).E como valeu a pena! A capela não é muito grande, mas é lindíssima. Principalmente a parte de cima, que foi pensada para servir ao Rei.

Rende fotos muito legais e também dá uma sensação incrível de estar num lugar cheio de história e simbolismo. Acho as igrejas góticas as mais lindas. Como não é muito grande, dá para fazer perfeitamente em conjunto com a Conciergerie, que é mais cansativa.

Para quem não quiser comprar o Museum Pass (apesar de eu insistir que é uma boa decisão comprar!), o ingresso para entrar nela é 10 euros, tarifa cheia. Para quem quiser comprar o combo Sainte-Chapelle e Conciergerie o ingresso sai por 15 euros. No site oficial eles explicam quem tem direito a descontos ou gratuidade. A Sainte-Chapelle funciona entre 09h00 e 17h00 nos meses de janeiro a março e outubro a dezembro.De abril a setembro o horário é entre 09h00 e 19h00. Tous lers jours!

Joyeuses Pâques!

É época de Páscoa e que tal falarmos um pouquinho sobre as semelhanças e diferenças entre o Brasil e a França no modo de celebrar essa data tão especial? Seguem algumas curiosidades e aproveito para desejar uma Feliz Páscoa a todas e todos! Joyeuses Pâques!

– Enquanto no Brasil a Sexta-Feira da Paixão – dia em que Jesus foi crucificado – é feriado, na França o dia de folga é na Segunda-Feira seguinte ao Domingo de Páscoa. Ele é chamado de Lundi de Pâques e vem da época em que a Igreja Católica comemorava a semana inteira posterior à Ressurreição de Cristo. A exceção fica por conta dos territórios franceses fora da Europa e também para a região da Alsácia.

– O chocolate também está presente na Páscoa Francesa, mas nem sempre na figura do Coelho de Páscoa. Em algumas regiões do país se diz às crianças que são os sinos das igrejas que trazem os ovos, coelhos e galinhas de chocolate para elas. Essa tradição vem do fato que os sinos não tocam entre a quinta-feira e o sábado da Semana Santa em respeito ao martírio de Jesus. Daí nasceu a lenda de que os sinos iriam a Roma serem abençoados pelo Papa e deixariam os chocolates pelo caminho na volta.

– Na Alsácia é o Coelho de Páscoa (Le lapin de Pâques) quem traz os chocolates numa caça aos ovos parecida com a que temos no Brasil. Em Bessières e Mazeres é tradição de Páscoa o preparo de um omelete gigante, feito com 15 mil ovos!

– Apesar de também optarem pelo peixe na Sexta-Feira Santa, o prato típico da Páscoa na França é o cordeiro, que simboliza o sacrifício de Jesus. Há também o Gâteau de Pâques, um bolo assado em formato de cordeiro. Em algumas regiões como a Alsácia (sempre ela) se faz também um biscoito nesse formato, que recebe o nome de Lamala.

Espero que tenham gostado e que comemorem essa data com muitos chocolates, sejam eles trazidos por coelhinhos ou sinos! 😉

Aprender francês no Abraço Cultural!


Pensando em estudar francês com professores nativos? Que tal aliar essa vontade de aprendizado com a oportunidade de colaborar com uma causa super justa? A instituição Abraço Cultural é uma organização não governamental que tem por objetivo promover a troca de experiências, a geração de renda e a valorização dos refugiados através de aulas de idiomas. Eles buscam ser um ponto inicial de inserção do refugiado no mercado de trabalho e também uma porta de entrada para o contato entre a cultura brasileira e a de origem, com o objetivo de integração e quebra de preconceitos.

O Curso Abraço Cultural possui turmas, tanto para crianças quanto para adolescentes e adultos, nas cidades do Rio de Janeiro (Botafogo e Tijuca) e São Paulo (Pinheiros), onde eles também oferecem a opção de aulas particulares. Além do francês, é possível estudar inglês, espanhol e árabe. Ao virar aluno do Abraço Cultural, além de poder colaborar com a entrada de refugiados no mercado de trabalho de maneira digna, o aluno ainda tem a vantagem  do custo deles ser menor que o dos cursos tradicionais. O Abraço Cultural também promove atividades extras que visam promover a cultura dos países de origem e oferece a possibilidade de parceria com empresas para montar curso de línguas para os funcionários.

Atualmente o Abraço Cultural já conta com 800 alunos inscritos, em 84 turmas. São 40 refugiados capacitados como professores. Vale a pena conhecer um pouco melhor esse projeto! 😉

Disney Paris vale a pena?

Ir ou não ir à Disney Paris? Eis a questão! Muita gente diz que vale a pena, outras juram que é desperdício de dinheiro. Perdida no meio das opiniões, optei por ir. Não conheço a Disney de Orlando e achei que valeria a pena, já que não tinha com o que comparar. A versão francesa é menor, composta de dois parques: o Disneyland Park, que é a parte “magia clássica”, com castelo e mais atrações infantis e o Walt Disney Studios Park, que tem uma proposta de bastidores do cinema e com atrações mais radicais. Também é possível se hospedar por lá, já que a Disney possui uma rede de hotéis própria.

Optei por reservar apenas um dia para a Disney Paris porque não queria comprometer muito o roteiro da viagem com isso e comprei ainda no Brasil, pelo site oficial, um ingresso que dava direito a entrar nos dois parques. Fizemos o trajeto até lá de metrô + trem. É importante prestar atenção nas possíveis baldeações que você vai precisar fazer até chegar em uma das estações (Châtelet Les Halles; La Defense;Charles de Gaule-Etoile; Auber; Gare de Lyon e Nation) que fazem transferência para o trem RER A4. A estação que você vai precisar saltar é a Marne-la-Vallée/Parcs Disneyland e ela deixa bem perto da entrada. Acho que só vale a pena se hospedar por lá se tiver crianças e/ou quiser aproveitar mais de um dia na Disney porque o bate-volta de Paris é simples, barato e não demora muito.

Quando fui era agosto, época de férias escolares, e o local estava bem cheio. A fila para a revista antes de entrar demorou bastante e nas atrações era uma média de pelo menos 30 minutos de espera para passar 5 minutos, se muito, nos brinquedos. Não há magia Disney que resista. Dizem que as crianças francesas não fazem birra, mas vi várias fazendo bastante bagunça sim. O almoço precisa ser feito dentro da Disney e não é barato. Não lembro o nome do local onde comemos, mas era uma espécie de self-service sem balança com preço fixo. A comida era apenas razoável. Talvez existam outras opções melhores por lá. Também tem várias barraquinhas para biscoitos e bebidas espalhadas pelos parques.

Acho que por estar lotado a experiência ficou prejudicada. Mas foi bem divertido andar pelos parques, tirar fotos e entrar nas lojinhas. Eu queria comprar tudo! Não me arrependo de ter ido, mas acho que vale mais se a pessoa tiver filhos ou curtir bastante parques de diversão.Não é o meu caso, mas como cresci querendo ser princesa Disney valeu pelo encantamento do lugar. Recomendo tentar ir numa época de baixa temporada ou conseguir o fastpass para furar fila. Admito que nem me liguei de pesquisar sobre como ele funciona na época, mas vi que tem informações sobre ele na página da Disney Paris. Conclusão? Vale o passeio, mas depende do perfil. E certamente quem foi na de Orlando deve achar meio sem graça, já que os parques não são tão grandes.

O custo do ingresso varia entre 47 e 90 euros, sendo que crianças possuem desconto e existe opção mais cara com transfer. O Disneyland Park funciona das 10h às 22h e o Walt Disney Studios Park das 10h às 18h.