Disney Paris vale a pena?

Ir ou não ir à Disney Paris? Eis a questão! Muita gente diz que vale a pena, outras juram que é desperdício de dinheiro. Perdida no meio das opiniões, optei por ir. Não conheço a Disney de Orlando e achei que valeria a pena, já que não tinha com o que comparar. A versão francesa é menor, composta de dois parques: o Disneyland Park, que é a parte “magia clássica”, com castelo e mais atrações infantis e o Walt Disney Studios Park, que tem uma proposta de bastidores do cinema e com atrações mais radicais. Também é possível se hospedar por lá, já que a Disney possui uma rede de hotéis própria.

Optei por reservar apenas um dia para a Disney Paris porque não queria comprometer muito o roteiro da viagem com isso e comprei ainda no Brasil, pelo site oficial, um ingresso que dava direito a entrar nos dois parques. Fizemos o trajeto até lá de metrô + trem. É importante prestar atenção nas possíveis baldeações que você vai precisar fazer até chegar em uma das estações (Châtelet Les Halles; La Defense;Charles de Gaule-Etoile; Auber; Gare de Lyon e Nation) que fazem transferência para o trem RER A4. A estação que você vai precisar saltar é a Marne-la-Vallée/Parcs Disneyland e ela deixa bem perto da entrada. Acho que só vale a pena se hospedar por lá se tiver crianças e/ou quiser aproveitar mais de um dia na Disney porque o bate-volta de Paris é simples, barato e não demora muito.

Quando fui era agosto, época de férias escolares, e o local estava bem cheio. A fila para a revista antes de entrar demorou bastante e nas atrações era uma média de pelo menos 30 minutos de espera para passar 5 minutos, se muito, nos brinquedos. Não há magia Disney que resista. Dizem que as crianças francesas não fazem birra, mas vi várias fazendo bastante bagunça sim. O almoço precisa ser feito dentro da Disney e não é barato. Não lembro o nome do local onde comemos, mas era uma espécie de self-service sem balança com preço fixo. A comida era apenas razoável. Talvez existam outras opções melhores por lá. Também tem várias barraquinhas para biscoitos e bebidas espalhadas pelos parques.

Acho que por estar lotado a experiência ficou prejudicada. Mas foi bem divertido andar pelos parques, tirar fotos e entrar nas lojinhas. Eu queria comprar tudo! Não me arrependo de ter ido, mas acho que vale mais se a pessoa tiver filhos ou curtir bastante parques de diversão.Não é o meu caso, mas como cresci querendo ser princesa Disney valeu pelo encantamento do lugar. Recomendo tentar ir numa época de baixa temporada ou conseguir o fastpass para furar fila. Admito que nem me liguei de pesquisar sobre como ele funciona na época, mas vi que tem informações sobre ele na página da Disney Paris. Conclusão? Vale o passeio, mas depende do perfil. E certamente quem foi na de Orlando deve achar meio sem graça, já que os parques não são tão grandes.

O custo do ingresso varia entre 47 e 90 euros, sendo que crianças possuem desconto e existe opção mais cara com transfer. O Disneyland Park funciona das 10h às 22h e o Walt Disney Studios Park das 10h às 18h.

300 dias em Paris – Entrevista!

Vanessa e o Arco! <3

Muita gente tem o sonho de morar um tempo fora do país, para estudar e/ou trabalhar. Pensando nisso, achei que seria legal fazer uma postagem sobre como é esse processo, as alegrias e os desafios. E como o foco aqui é a França, quem melhor do que uma pessoa que morou e estudou em Paris? Vanessa Santos é graduada em psicologia pela UFRJ e resolveu que seu mestrado em psicanálise seria feito na Université Paris Diderot. Ela compartilhou essa experiência no blog 300 dias em Paris, que vale muito a pena ser lido! Segue a entrevista. Espero que seja útil! 😉

Como surgiu o interesse em estudar na França?
Vanessa Santos: Eu sempre quis conhecer a França, não me lembro muito bem desde quando. Tive a oportunidade de ir como turista em 2011, fiquei apaixonada por Paris e doida para voltar. Aí, um belo dia, ouvi uma colega de estágio falando que ia morar lá e fazer um Master em psicanálise. A partir daí, fiquei obcecada com essa possibilidade. Decidi que tinha que morar em Paris e que iria unir o útil ao agradável, ou seja, fazer também um Master na minha área profissional, a psicanálise, que é muito forte na França.

Você já dominava a língua ou fez algum curso na época?
VS: Não exatamente. Tinha feito um curso de francês na Wizard por dois anos, mas quando cheguei lá na viagem em 2011 percebi que não sabia grande coisa. Como não tinha muito tempo para fazer anos de curso, contratei uma professora particular de francês, que era aquela colega de estágio que tinha ido morar em Paris e já tinha voltado. Estudei com ela por um ano e alguns meses e aprendi muito, não só de francês, mas da vida lá e do processo de candidatura e do Master. Esse tempo com ela foi essencial, me ajudou muito com tudo.

Como foi o processo seletivo da Université Paris Diderot? O curso é gratuito ou foi necessário pagar?
VS: O processo seletivo foi exatamente como descrito pelo Campus France, que é um órgão do governo francês que faz a ponte entre os estudantes estrangeiros e as universidades francesas. É um processo cheio de etapas e burocracias e se gasta muito dinheiro nele, mas você sabe cada detalhe de como vai ser desde o começo porque eles tem um sistema muito organizado e te esclarecem todas as dúvidas que você tiver. No site do Campus France Brésil, tem um manual com o passo a passo do processo que é leitura obrigatória para quem quer estudar lá.
Quanto ao curso, ele não é gratuito. Em 2014, paguei em torno de 500 euros numa taxa única que cobre um ano de estudos mais a sécurité sociale, que funciona basicamente como um plano de saúde para estudantes de até 26 anos e é obrigatório.

É muito burocrático/caro conseguir o visto de estudante? Com ele você pode exercer algum tipo de atividade remunerado ou apenas estudar?
VS: O visto em si não é tão burocrático e nem caro, você basicamente reúne todos os documentos listados no site do consulado e leva no dia agendado pelo site. Só que tem que ter todos os documentos mesmo, e não adianta tentar enganar o consulado de forma alguma porque eles já conhecem os truques e são super rígidos, principalmente com relação à comprovação de renda (sua ou do seu responsável financeiro) e ao motivo de sua viagem, porque neste caso é preciso já ter a carta de aceite da universidade. O meu visto era de 12 meses e eu tinha uma autorização para trabalhar até 21 horas por semana.

Como foi conseguir uma moradia?
VS: Não foi difícil como tinha visto nas minhas pesquisas. Foi fácil, aluguei pela Paristay, uma imobiliária que só aluga para estrangeiros (tem a Lodgis e a Paris Attitude também, que são mais baratas até), então não exigem o famoso fiador francês que resida na França há pelo menos dois anos e que tenha uma renda de três vezes o valor do aluguel. Eles pedem isso também, mas o fiador não precisa ser francês, pode ser seu pai ou mãe. Só que foi bem caro, pois tive que pagar o primeiro mês de aluguel, mais a comissão da imobiliária, que não lembro quanto foi, mas não foi barata, e ainda o seguro residencial, que também foi caro. O processo é simples, você pesquisa o apartamento no site deles, envia uma proposta de aluguel, eles te retornam com a lista de documentos, você envia e eles te passam a resposta do proprietário. Aí é só pagar tudo e assinar o contrato.

O que achou do ambiente em sala de aula? Conseguiu fazer amigos no tempo em que morou lá? Sofreu preconceito por ser brasileira?
VS: O ambiente em sala de aula era tranquilo. Não sofri preconceito algum por ser brasileira, e de qualquer forma tinha muitos estrangeiros na sala. Sempre fui muito bem tratada por todos os estudantes franceses com quem falei na faculdade, mas uma coisa que percebi, que não posso dizer que é igual em todos os lugares, claro, mas que aconteceu comigo, foi que os franceses não se enturmavam com a gente, ou talvez a gente não se enturmasse com eles. Eles tinham seus grupos de amigos, e os brasileiros formavam seu próprio grupo. A interação era quase inexistente.

Quanto tempo morou na França? O que achou da experiência?
VS: Morei lá por uns 11 meses e concluí o Master de Psicologia, na especialidade Psychanalyse et recherches interdisciplinaires. Foi uma experiência extremamente enriquecedora, mais pessoalmente do que profissionalmente, para ser sincera. Mas não foi fácil, nem um pouco, e passei por belos perrengues e me decepcionei com algumas coisas. É tipo viver a realidade mesmo. Às vezes a gente vai pra lá com uma fantasia em que tudo vai ser perfeito e lindo, como um conto de fadas, e na verdade é uma vida fora do nosso país, com trabalho e estudo, e dificuldades com o idioma e burocracias, e saudades de casa.

Acha que estudar fora te ajudou profissionalmente quando voltou ao Brasil?
VS: Para ser bem honesta, não. O mercado de trabalho na minha área, a psicologia clínica de abordagem psicanalítica, é muito complicado e sem opções e um Master (que revalidei agora como mestrado) não me ajudou em nada para conseguir trabalho na profissão, justamente por ser algo acadêmico e que não é tão valorizado quanto uma especialização comum lato-senso, com foco no profissional. O ganho profissional que tive foi de outra ordem, mas não no quesito emprego.

O que você gostaria de dizer para quem está pretendendo estudar na França?
VS: Tenha paciência, persevere. O processo é longo, trabalhoso, custoso, mas vai dar certo. E tem uma coisa que é importante ter em mente também, é que não é um conto de fadas. Você vai passar por dificuldades, vai se decepcionar com algumas coisas, e esteja preparado para isso. É uma vida, e a não ser que você não precise trabalhar ou estudar e assistir aulas, não vai ser uma vida Hollywoodiana só de viagens, festas e diversão. Vai ter trabalho e estudo e supermercado todo dia e lavanderia e banco e outras coisas pra resolver. Mas no fim tudo vai valer a pena.

Café des Deux Moulins!

Nosso café! =)

Sou fã da Audrey Tautou e admito que fiquei muito feliz quando tive a oportunidade de vê-la de perto e pegar um autógrafo na pré-estreia de Uma Doce Mentira (De vrais mensonges), que rolou numa edição do Festival Varilux aqui no Rio de Janeiro. Ela usava uma calça igual a que eu tinha na época e fiquei me sentindo a fashion. Quase melhores amigas. =P

Apesar de admirar muito seu trabalho, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain não é o meu filme favorito dela. Só assisti uma vez, muitos anos atrás. Porém, uma vez em Paris – e hospedada em Montmartre – não fazia sentido deixar de ir ao Café des Deux Moulins, que é um dos cenários do filme. Quem me falou que ele era ali pertinho foi minha amiga e resolvemos que tomar o café da manhã do dia do seu aniversário por lá era uma boa ideia.

O local é bem bonitinho, o atendimento foi simpático e eles têm um poster enorme da Amélie para que as pessoas possam fazer fotos, além de alguns objetos usados no filme que ficam no caminho para o banheiro. Pedimos um combo de café da manhã e estava gostoso, mas não espetacular. Não recordo os preços do cardápio, mas acho que eram parecidos aos de estabelecimentos equivalentes. Se fosse muito caro eu lembraria.

Eles também servem almoço e jantar. Lembro que em outro dia jantamos por lá e eu confundi o nome das frutas e acabei gastando meus lindos euros num suco horrível. Na dúvida use o Google Tradutor, gentes. Nesse dia aproveitei para provar o famoso Crème brûlée, que a Amélie tanto curtia. Achei bem gostoso! E olha que é difícil eu curtir doces que não tenham chocolate. A comida em si considerei apenas normal. Não é um super restaurante, mas tem a vantagem de fechar tarde.

Minha avaliação sobre o Café des Deux Moulins é que vale a pena incluir uma passada nele no dia em que você for ver outras coisas em Montmartre. Dá para tirar foto só da parte de fora, caso não queira gastar dindin lá, mas acho que vale a pena entrar, pedir alguma coisinha e aproveitar para fazer um book dentro do cenário de um dos filmes franceses mais populares do mundo. Não precisa ter vergonha porque a maioria das pessoas está lá para isso mesmo e os donos do local sabem lucrar em cima da fama. A decoração é antiguinha e uma graça. Acho que faz sucesso mesmo entre quem não viu o filme.

O restaurante funciona de segunda à sexta das 07h30 às 02h e aos finais de semana das 08h às 02h. O endereço é 15 Rue Lepic e eles só sugerem reserva para grupos a partir de quatro pessoas. Quando fomos o local não estava cheio. Acredito que a boa seja fugir dos horários de pico para ter mais tranquilidade para fotografar tudo sem disputar vaga com outros fãs. 😉

Tour Montparnasse!

É claro que a Torre mais famosa de Paris é a Eiffel, mas existe outra que é bem legal também e merece uma visita! A Torre de Montparnasse é um edifício de 210 metros, localizado no bairro homônimo, que possui um observatório panorâmico no 56º andar. E para chegar lá o elevador leva apenas 38 segundos! Além desse espaço coberto, todo em vidro, existe também um terraço ao ar livre! Além da vista incrível, eles também possuem uma loja de lembrancinhas – caras, obviamente, um café e no verão um bar de champanhe no terraço. O ingresso para adultos custa 15 euros, mas existem preços diferenciados na faixa etária entre 7 e 20 anos e para estudantes. Crianças menores de 7 anos entram de graça. Também é possível comprar um bilhete válido por 48 horas por 20 euros e por mais 12 euros você pode tomar uma taça de champanhe no alto da torre e se sentir rhyka/o.

Quando fui optei pelo bilhete mais simples mesmo e nada de champanhe! Recomendo a compra aqui no Brasil ainda. É bem mais prático já sair com as coisas organizadas. Evita estresse de fila e frustração de eventualmente estar esgotado para o dia que você quer. Fui na Torre no entardecer. Meu primeiro programa em Paris. Saímos do hotel para lá e foi incrível.

Apesar do prédio ser feio, a vista do observatório é maravilhosa! Como fica numa região central, dá para ver a cidade toda! Esperamos anoitecer e deu para assistir, do terraço, ao show de luzes da Torre Eiffel. Momento lindo. A Torre de Montparnasse é um lugar perfeito para tirar fotos da cidade. Claro que é cheio e rola uma dificuldade de achar aquele cantinho maravilhoso para fazer um book, mas com um pouco de paciência se consegue. Infelizmente não sou uma boa fotógrafa e nem tenho uma máquina incrível, mas mesmo as minhas fotos simples ficaram lindas!

Recomendo muito que se tire um tempinho e verba para esse programa. Muitas pessoas focam só na Torre Eiffel, que é linda também e obviamente tem que ser visitada, e nem dão uma chance para a de Montparnasse. Mas ela vale a pena, justamente porque – entre outras coisas – é de lá que se tem a possibilidade de fazer fotos de cartão-postal da torre mais famosa do mundo! Se possível, sugiro fazer como eu e colocar logo no primeiro dia esse programa. Já chegar olhando a cidade de cima é uma experiência mágica!

Mulheres Francesas – Alexandra Loras!

A postagem de hoje é sobre uma francesa que desembarcou aqui com o título de consulesa, mas que se mostrou nada decorativa! Alexandra Loras é filha de uma francesa com um imigrante gambiano, que foi morar nas ruas devido à dependência química. Ela cresceu sendo a única filha negra dentre cinco irmãos, numa família bem sucedida financeiramente. O status social não a livrou dos efeitos do racismo, no entanto. Ela já contou em entrevistas que sofreu preconceito por conta de sua cor tanto em seu país de origem quanto no Brasil, onde apesar do alto cargo do marido ela chegou a ser tratada como se fosse babá de seu filho – que é loiro.

Alexandra é mestra em Gestão de Mídia e foi durante sete anos apresentadora de televisão nos canais France Television e TF1. No Brasil ficou conhecida por organizar, junto com seu marido, o Bailinho da Bastilha, entre outros eventos sociais enquanto consulesa. Além de jornalista, ela é empresária, consultora de empresas e escritora. O que eu acho mais interessante em sua biografia, no entanto, é que ela tem usado sua posição social e visibilidade para falar muito sobre machismo e racismo. Como mulher e negra, Alexandra entende que é preciso se posicionar no mundo e questionar o estado das coisas. Ela é, inclusive, fundadora do Fórum Protagonismo Feminino.

Segundo sua página oficial, Alexandra “Trabalha com líderes empresariais para criar um clima mais equilibrado nas organizações, onde a conscientização sobre diversidade de gênero e de raça é tão importante quanto a prosperidade do negócio”. Ela também dá palestras, entrevistas e procura tratar sempre sobre  o tema do empoderamento negro, mostrando como ter boas referências pode ajudar no desenvolvimento da autoestima e ampliar as chances de sucesso de outros negros e negras. Além disso, ainda realiza um trabalho com imigrantes. Quanta disposição!

Alexandra e o marido Damien Loras gostaram tanto do Brasil que resolveram ficar. E olha que ela já viajou por 50 países! Ele deveria ter sido transferido de posto, mas pediu licença do trabalho e juntos criaram a Loras D&A Consultoria. É claro que existe muito de interesse financeiro no empreendimento deles e na decisão de ficar no Brasil, onde estão conseguindo bastante visibilidade e oportunidades de negócios. Mas a causa de Alexandra é boa e vale a pena ser propagada!E é importante notar como o problema do machismo e do racismo está presente em todos os lugares e precisa ser combatido na língua que for. Seja na França ou no Brasil, ainda há muito o que avançar.

Cinéma!

Carnaval acabou e hoje é dia de estar todo mundo de ressaca – nem que seja a emocional de ter que voltar ao trabalho…Que tal curtir essa quarta-feira de cinzas com um filminho franco-belga que é um uma gostosura de assistir?E ainda dar aquela treinada básica no francês… A Família Bélier (La Famille Bélier) é o tipo de obra que tem potencial de agradar a todos. Dá para assistir com a família, com os amigos, com o armozinho e mesmo sozinho sem cair na deprê!

Apesar de ser cinema europeu, a Família Bélier segue um estilo bem cinemão comercial, com uma história simples, leve e linear. Mas nem por isso menos emocionante. A trama se desenvolve em torno de Paula (Louane Emera), uma adolescente que está passando por todas as dificuldades e prazeres dessa fase. Uma garota comum, que faz parte de uma família com uma característica específica: seus pais e irmão são surdos. Eles moram numa fazenda e ela serve como intérprete nas negociações.

A coisa complica quando Paula descobre que tem talento para cantar e resolve se inscrever num concurso de canto que pode levá-la a estudar em Paris. Sua família não gosta muito da ideia, tanto por ser algo que os exclui – afinal é música, quanto com a perspectiva dela se mudar para longe e desmontar a unidade familiar. No meio disso ainda tem o desenvolvimento do primeiro amor da protagonista e o desejo do pai dela em se tornar prefeito.

O filme equilibra bem a parte musical – Je Vais T’aimer gruda na cabeça! – com a parte dramática e de comédia. Ele emociona e diverte. Também acho bem interessante o fato de tratarem a surdez como uma característica familiar que traz necessidades específicas sim, mas que não torna ninguém ali coitado ou incapaz. São pessoas como outras quaisquer. Isso é respeito!

Louane Emera fez sua estreia no cinema depois de ter ficado famosa no The Voice francês e acabou levando o César de Revelação Feminina por seu papel. Família Bélier também ganhou o prêmio do público no Festival de Cinema de Sarlat e tem tudo para conquistar seu coração também! Espero que gostem da dica! Deixem opiniões e sugestões nos comentários! =D