Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris!

Time Brasil na cerimônia de abertura, com Raquel Hochhann como porta-bandeira. (Foto: Alexandre Loureiro, COB)

A primeira edição dos Jogos Olímpicos pós-pandemia e com a volta da presença do público tem como sede a cidade de Paris. Para celebrar esse momento histórico, o comitê organizador francês resolveu fazer uma grande abertura ao ar livre, rompendo a tradição de usar um estádio para concentrar o espetáculo.

Atitude ousada que, em minha percepção, trouxe alguns pontos altos e outros que deixaram a desejar. O desfile das delegações olímpicas em barcos pelo rio Sena funcionou mais como ideia do que como realização. Na prática achei que os atletas – que deveriam ser as estrelas da abertura – ficaram escondidos dentro dos barcos. Toda a polêmica em torno dos uniformes da delegação brasileira, por exemplo, se mostrou desnecessária já que ninguém viu uniforme nenhum com clareza no desfile fluvial.

O show da Lady Gaga, gravado um pouco antes da abertura em razão da previsão de chuva e transmitido num telão, me pareceu uma apresentação de escola. Uma plumas sem graça para uma performance nada impactante. Poderiam ter simplesmente cortado que não faria falta.

O ponto de virada da abertura, considero que foi a apresentação da banda de metal Gojira, que contou com a participação da cantora de ópera Marina Viotti. Os músicos se apresentaram nas janelas da Conciergerie de Paris, uma residência medieval para a realeza que, mais tarde, serviu de prisão durante a Revolução Francesa e onde Maria Antonieta ficou detida. A última rainha da França também apareceu representada – sem cabeça! – durante a apresentação do grupo de metal.

A apresentação também contou com muitos números de dança, que valorizaram diferentes corpos, cores, gêneros. Uma ode ao amor e à tolerância. Eu não sei vocês, mas eu entendi que até um trisal foi insinuado na abertura. Achei avant-garde. E, para os amantes de cultura pop, tivemos a presença dos Minions numa cena com a Monalisa, e também uma alusão ao jogo videogame Assassin’s Creed com um personagem mascarado correndo com a tocha olímpica pelos telhados parisienses.

Como pontos fracos acredito que a chuva atrapalhou um pouco a beleza da cerimônia, mas isso foi um risco assumido quando resolveram fazer o evento ao ar livre. Também achei que o uso de barcos para transportar a tocha olímpica deixou a cerimônia um pouco entediante. E o fato de ser um evento que usou a cidade como palco deixou tudo muito lindo – e serviu como uma ótima propaganda turística para Paris – mas imagino que quem estava presente no local deve ter aproveitado muito pouco do espetáculo e acabado acompanhando mais pelos telões. Nesse ponto, a escolha tradicional de usar um estádio traria mais deslumbre para o público presencial.

Um dos meus pontos favoritos foi a apresentação ao público de dez estátuas que homenageam mulheres importantes da história francesa. Elas serão distribuídas pelas ruas de Paris como forma de combater o silenciamento histórico que as figuras femininas têm sofrido ao longo dos séculos. Ainda no sentido da igualdade entre homens e mulheres, achei muito legal que tenha sido uma dupla a acender a pira olímpica em formato de balão. Teddy Riner, judoca, e Marie-José Pérec, velocista, tiveram a honra.

Teddy Riner e Marie-José Pérec acenderam a pira olímpica. (Foto: REUTERS, Marko Djurica)

Considero que o ponto altíssimo da abertura, no entanto, teve tudo a ver com o verdadeiro espírito olímpico de superação, mas não foi realizado por um esportista. A cantora Céline Dion, que estava afastada dos palcos em razão de uma doença crônica que afeta as cordas vocais, interpretou lindamente a canção L’Hymne à L’Amour, de Edith Piaf, em plena Torre Eiffel. Uma enorme emoção!

Pâques en France!

Que saber algumas curiosidades sobre a Páscoa (Pâques) na França? Vamos lá:

– Além dos nossos conhecidos ovos de Páscoa, por lá também são vendidos chocolates em formato de coelho, galinha, peixe e até sinos;

– Falando em sino, as crianças francesas também se divertem com a caça aos ovos de Páscoa. A diferença é que os pequenos procuram pelas guloseimas que foram escondidos pelos sinos de Páscoa e não pelo coelhinho;

-No Brasil, costumamos comer peixe na Semana Santa. Na França, o prato tradicional deste período é o cordeiro, uma referência a Jesus ser tido como o “cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo” pelos cristãos;

-O feriado de Páscoa na França não é comemorado na sexta-feira, mas sim na segunda-feira. Como, segundo o cristianismo, Jesus foi morto na sexta e ressuscitou três dias depois, os franceses consideram que a segunda-feira é o dia correto para celebrar sua ressurreição.

Gostou dessas curiosidades? Tem mais algumas para compartilhar? Escreva nos comentários!

Feliz Páscoa 🙂

Galette des Rois

O chef confeiteiro e professor de culinária Tales Yamaguchi é o convidado do bloguinho para contar a história de um prato tradicional da confeitaria francesa! Vocês conhecem o Galette des Rois?! Confira abaixo a história:

“Posso garantir que a Galette dos Reis é a torta queridinha dos franceses nas festas de fim de ano. Porém, tradicionalmente, a Galette deve ser consumida em família no dia 6 de janeiro para a celebração do dia de Reis!Existe um pequeno ritual que deve ser seguido para o momento de consumação da Galette des Rois: a Galette deve ser cortada em várias fatias de pedaços iguais ao número de presentes no dia, e cada membro da família e/ou amigos vai receber uma fatia. Dentro da Galette existe uma fava (um pequeno boneco) escondida. Quem conseguir a fava é sorteado o Rei da festa, logo a pessoa se torna um Rei esse dia e tem o direito de ficar com a coroa dourada de papelão que acompanha todas as Galettes. Porém, o rei tem a obrigação de providenciar a Galette do próximo ano. Sem sombra de dúvidas, mais do que uma simples pâtisserie francesa, a Galette é um momento de confraternização entre família e/ou amigos!”

Para conhecer e acompanhar o trabalho de Tales, acesse sua página no Facebook aqui.

E para quem gostou da Galette segue a receita. Se ficar gostosa pode mandar um pedacinho aqui para o France avec Tatá!

Ingredientes:

– 2 rolos de massa folhada
– 100 g de manteiga com sal à temperatura ambiente
– 150 g de amêndoas moída
– 100 g de açúcar
– 2 ovos + 1 gema para pincelar a massa

Modo de preparo:

Bata a manteiga com o açúcar até formar um creme bem lisinho. Adicione os 2 ovos inteiros, um a um, e as amêndoas moídas. Misture bem e reserve. Forre uma forma adequada para ir ao forno com um dos rolos de massa folhada e pincele o rebordo com um pouco de água. Espalhe a mistura reservada (creme de amêndoas) sobre a massa, deixando o rebordo exterior. Nessa etapa, se quiser seguir à tradição francesa, não esqueça de esconder a “fava”! Feche a Galette com o segundo rolo de massa e faça sua decoração, pressionando com os dedos as bordas de forma a colar bem as duas massas. Decore a sua Galette, riscando com uma faca bem afiada e pincele com a gema. Leve ao forno pré-aquecido à 180ºC por 30 a 40 minutos, ou até ficar douradinha.

França na final da Copa do Mundo!

Todo(a) brasileiro(a) lembra – ou ouviu falar, pelo menos – do vexame na Copa do Mundo de Futebol…de 1998! Considero pior que aquele 7×1 em terras brasileiras o 3×0 da seleção francesa em cima da equipe brasileira na final da Copa da França. Talvez o fato de eu ser criança na ocasião tenha feito o trauma ficar pior. Vai saber. Questão é que a França chegou à final novamente e, infelizmente, o Brasil está eliminado. E como eu tenho bom coração decidi torcer pelos azuis dessa vez. A boa vontade anda tanta que resolvi até falar um pouquinho sobre a seleção francesa aqui no bloguinho. Allez les bleus!

Sete seleções campeãs mundiais se classificaram para a Copa do Mundo de 2018, que está sendo realizada na Rússia. Dentre elas, a França, que possui um único título. Justamente aquele conquistado em cima do Brasil. Durante as Eliminatórias, os franceses comandados pelo técnico Didier Deschamps venceram sete jogos, empataram dois e perderam um, conquistando a primeira colocação. Ao todo, foram 18 gols marcados e seis sofridos. A França é a atual vice-campeã da Eurocopa e chegou na Rússia como uma das favoritas.

Durante a primeira fase da Copa do Mundo a seleção francesa, que fazia parte do Grupo C, jogou contra a Austrália, Peru e Dinamarca. Foram duas vitórias e um empate. Na fase eliminatória ela venceu a Argentina, o Uruguai e a Bélgica (bem feito!). A final, contra a Croácia, está marcada para o domingo, 15 de julho, às 12 horas (Horário de Brasília), no Estádio Lujniki, em Moscou.

Um pouco mais sobre a seleção da França:
Nome da Federação: Fédération Française de Football

Fundação: 1904

Site: https://www.fff.fr/

Uniforme 1: Camisa azul, calção azul e meias vermelhas

Uniforme 2: Camisa branca, calção branco e meias azuis

Participações em Copas: 14 vezes

Melhor campanha em Copas: Campeã em 1998

Performance na Copa de 2014: Eliminada nas quartas de final

Outros títulos: Copa das Confederações (2001 e 2003), Eurocopa (1984 e 2000), Jogos Olímpicos (1984)

Jogadores escalados para a Copa 2018:

Goleiros: Areola (PSG), Lloris (Tottenham-ING) e Mandanda (Olympique Marselha);

Defensores: L. Hernández (Atlético de Madri-ESP), P. Kimpembé (PSG), B. Mendy (Manchester City-ING), B. Pavard (Stuttgart-ALE), A. Rami (Olympique Marselha), D. Sidibé (Monaco), S. Umtiti (Barcelona-ESP) e R. Varane (Real Madrid-ESP);

Meio-campistas: N. Kanté (Chelsea-ING), B. Matuidi (Juventus-ITA), S. Nzonzi (Sevilla-ESP), P. Pogba (Manchester United-ING) e C. Tolisso (Bayern de Munique-ALE);

Atacantes: O. Dembélé (Barcelona-ESP), N. Fekir (Lyon), O. Giroud (Chelsea-ING), A. Griezmann (Atlético de Madri-ESP), T. Lemar (Monaco), K. Mbappé (PSG) e F. Thauvin (Olympique Marselha).

Fonte: Esporte – iG.

BiblioMaison!

Neste sábado, 05 de maio, rolou no Rio de Janeiro o III Dia da Europa.

O evento aconteceu numa praça da Glória, zona sul da cidade, e contou com música ao vivo e várias barraquinhas com comidas e bebidas típicas de países como França, Espanha, Itália e Polônia, entre outros, e também stands de institutos culturais e de línguas, que distribuíram panfletos e brindes.

Foi na área reservada à biblioteca da Maison de France, a BiblioMaison, que descobri que ela existia (que vergonha, eu sei!). O seu acervo conta com cerca de 3.000 documentos físicos, entre livros (literatura, histórias em quadrinhos, livros de arte, ciências sociais, filosofia,livros infantis), assinaturas de periódicos (cerca de 50 títulos), DVDs e CDs.

Além das mídias físicas também é possível acessar, através dos computadores e tablets do local, importantes bancos de dados eletrônicos como o Europresse (revistas e jornais com Le MondeLibérationLireL’Express), o L’Harmathèque (eBooks da editora L’Harmattan) e o Izneo (histórias em quadrinhos).

A BiblioMaison também tem agenda cultural, voltada principalmente para as áreas de Letras, Livro e Leitura, Ciências Humanas e Artes. São lançamentos de livros, conferências, debates, exposições e seminários rolando o ano todo! E o melhor de tudo? É de graça! E ainda tem wifi liberado.

Para quem curte levar os materiais para casa emprestado é possível fazer o BiblioPass, que é a carteirinha da BiblioMaison. Ele tem o custo de 90 reais por ano (45 reais, para quem tem direito à meia-entrada). Esse passe também proporciona desconto de 20% nos cursos da Aliança Francesa no Rio de Janeiro e no autor do mês na Livraria da Travessa, além de outras vantagens.

A BiblioMaison funciona segunda, quinta e sexta das 10h às 18h, quarta das 10h às 19h e no 1º e 3º sábado do mês das 9h às 13h. Terças e domingos ela não abre. O endereço é Avenida Presidente Antônio Carlos, 58/11º andar.

Para se inscrever no BiblioPass é preciso apresentar identidade, cpf, comprovante de residência (de menos de 3 meses) e comprovante para justificar meia tarifa, caso se aplique. O pagamento é feito por depósito, transferência bancária ou dindin e a carteirinha fica pronta na hora.

 

Musée des Tissus!

França e moda têm tudo a ver, mas não só de peças prontas – desenhadas por estilistas famosos – se faz o amor por essa arte. Para quem se interessa por tecidos, que são a matéria-prima essencial para se fazer não só as roupas de alta costura, mas também as vestimentas cotidianas, a cidade de Lyon possui um museu dedicado a eles.

Lyon – que foi fundada em 43 a.C. – é desde o século XVI denominada a capital da seda, em virtude de um decreto assinado pelo rei François I. Atualmente a cidade sedia o Centro Francês do Têxtil, que serve como laboratório para inovações na área. O Museu de Tecidos de Lyon foi criado pela Câmara de Comércio da cidade e apresenta a história da seda em Lyon e da indústria têxtil de maneira geral. O acervo inclui não apenas tecidos, mas também tapeçarias, roupas e acessórios que contam cerca de quatro mil anos de história.

Localizado na rue de la Charité, número 34, o Museu de Tecidos fica no mesmo complexo arquitetônico que o Museu de Artes Decorativas (Musée des Arts Décoratifs) e com um único ingresso é possível visitar os dois locais e conferir tanto as exposições temporárias quanto as permanentes. A tarifa cheia custa 10 euros, mas existem casos em que ela é reduzida ou mesmo gratuita. O horário de funcionamento é de terça à domingo, das 10h às 18h.

Para quem gosta moda e de história uma visita ao Musée des Tissus tem tudo para ser um programa bastante interessante. Lyon fica a poucas horas de Paris e abriga 24 museus, além de vários eventos culturais ao longo do ano. 😀

 

My French Film Festival!

Para quem gosta de cinema francês está em cartaz de 19 de janeiro a 19 de fevereiro a oitava edição do festival online My French Film Festival! A programação é gratuita para a América Latina, bastando se conectar no site através de um cadastro por e-mail ou Facebook.

O festival é composto por dez longas-metragens e dez curtas-metragens franceses em competição. Os espectadores podem votar em seus filmes favoritos e deixar comentários no site. A seleção conta também com dois filmes belgas em competição e, fora de competição, com um filme antigo, dois filmes francófonos canadenses e dois filmes francófonos suíços.

Além do prêmio Lacoste, que é dado pelo voto popular, o festival tem também o prêmio Chopard, entregue por um júri composto por cineastas internacionais e o prêmio da Imprensa Internacional, concedido por jornalistas estrangeiros. Os filmes vencedores serão exibidos em aviões da Air France por um período de 6 meses a partir de julho de 2018.

O My French Film Festival é uma ótima oportunidade para ter contato com produções francófonas de maneira gratuita e no conforto do lar. Dá para assistir com legendas em português, mas para quem quiser treinar o idioma também tem a opção de assistir com legendas em francês. Fica a dica!

Exposição Women House!

Em 2011 estacionou no jardim do MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) a obra da artista parisiense Louise Bourgeois chamada Maman. Uma aranha enorme de bronze e aço com ovos de mármore com quase dez metros de altura e dez metros de diâmetro – pesando cerca de onze toneladas – que fazia alusão à sua dificuldade de lidar com a figura de sua mãe, com a qual a artista teve pouco tempo de convivência devido a perda prematura. Essa obra estava dentro da mostra “Louise Bourgeois: O Retorno do Desejo Proibido”, que trazia outras criações da artista. Fiquei encantada com ela na época. Era de uma potência incrível.

Quem estiver em Paris até 28 de janeiro de 2018 vai poder ter um encontro com essa obra maravilhosa, além de diversas outras criadas por 39 artistas mulheres de gerações e nacionalidades variadas na exposição Women House, em cartaz na Monnaie de Paris (Casa da Moeda). O ponto da mostra é questionar através da arte grande parte dos estereótipos femininos, posicionando a mulher como centro de uma história, onde o símbolo da prisão doméstica se transforma em construção de identidade, o íntimo em político, o espaço privado em público e o corpo se torna arquitetura.

O título Women House homenageia o evento homônimo, realizado em 1972 pelas artistas Miriam Schapiro e Judy Chicago, co-fundadoras do Instituto de Artes da Califórnia, em Los Angeles, que é visto como um marco na história da arte feminista. Deve ser uma mostra incrível  e uma oportunidade que não vale a pena perder caso a pessoa  tenha interesse por arte e feminismo e esteja por terras parisienses. Podem inclusive comprar o catálogo e doar para o France avec Tata!

A Monnaie de Paris fica no endereço 11 Quai de Conti, 75006 Paris, funciona de terça-feira a domingo das 11h às 19h e nas quintas-feiras tem horário noturno até às 21h. A tarifa cheia custa 12 euros, mas nas quintas sai por 8 euros. Pros menores de 26 anos é grátis na primeira quinta-feira do mês, no horário noturno.

Ps.: Não consegui entender pelas fotos se é exatamente a mesma obra que veio para o Rio de Janeiro ou se é uma versão menor. Como ela está numa área interna acredito que seja o segundo caso.

Na cozinha – Receita de Crepe Suzette!

Segundo a lenda, a origem do famoso Crepe Suzette – uma das receitas mais tradicionais da culinária francesa – foi um erro de preparo por parte do cozinheiro Henri carpentier, que ao banhar a massa da sobremesa do Príncipe de Gales – futuro rei Eduardo VII – exagerou na quantidade de licor, o que fez com que o crepe flambasse. Ele teria servido assim mesmo e obtido sucesso junto ao príncipe e sua companheira de jantar, Suzette. A realidade, no entanto, parece ter sido outra. Em 1895, ano atribuído à criação da sobremesa, Carpentier tinha 14 anos e dificilmente seria designado a atender um príncipe. Mais tarde, ele ficou famoso e até chegou a chef na casa da família Rockfeller. Carpentier gostava de repetir esta história em seu livro Life à la Henri, mas há relatos que já em 1890,  Escoffier, um dos pais da cozinha moderna, flambava os seus crepes e contava que esta receita datava da Idade Média. Ou, seja, ninguém sabe exatamente de onde surgiu esta gostosura, mas caso você queira reproduzir em sua casa é só seguir a receita de um dos cozinheiros franceses mais famosos do Brasil, Olivier Anquier. Com certeza vai ser sucesso!

Ingredientes:

  • 250 g de farinha de trigo;
  • 3 ovos ligeiramente batidos;
  • 2,5 copos de leite (ou 1,5 copo de leite + 1 copo de cerveja) – Cerveja;
  • 1 pitada de sal;
  • 2 colheres (sopa) de manteiga derretida;
  • 2 tangerinas;
  • 1 colher (sopa) de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier);
  • 80 g de manteiga ligeiramente amolecida (consistência de pomada);
  • 50 g de açúcar;
  • 1 cálice de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier), para flambar.

Modo de Preparo:

Para preparar a massa, peneire a farinha com o sal em uma tigela e acrescente, aos poucos, o leite (ou o leite e a cerveja).  Acrescente os ovos e a manteiga e misture bem, até obter uma massa homogênea. Deixe descansar por 1 hora em local fresco, coberto com um pano. Após o descanso, faça crepes bem finos em frigideira antiaderente.

Para preparar o recheio, raspe as cascas das tangerinas (sem chegar à parte branca) e esprema uma delas, coando o suco obtido.  Misture a manteiga, as raspas, o suco e a colher (sopa) de Cointreau e bata bem com um garfo, até obter um creme homogêneo. Recheie os crepes com o creme de manteiga e dobre em 4. Coloque, aos poucos, em uma frigideira antiaderente bem quente e em fogo alto e, quando estiverem bem aquecidas, comece a flambá-las com o cálice de Cointreau. Sirva imediatamente.

O’naturel – Restaurante naturista em Paris!

Paris inaugurou seu primeiro restaurante naturista, um local onde os clientes podem podem se deliciar com a gastronomia francesa sem se preocupar com detalhes como o uso de roupas! O´naturel está localizado no 12º arrondissement, que é coração do polo naturista parisiense, funciona de terça-feira a sábado, das 19h30 às 23h e é preciso fazer reserva (pode ser através do site). A intenção é proporcionar aos naturistas franceses – e turistas – uma opção mais refinada de diversão, que saia dos clássicos praia, camping e psicina.

O menu completo – que inclui entrada, prato principal e sobremesa – custa 49 euros, mas também é possível fazer pedidos separados. A carta de bebidas é variada e paga à parte. A inspiração para o O´naturel veio de estabelecimentos similares em Londres e Tóquio. A decoração é sóbria e elegante, com uma fachada de vidro que possui cortinas pesadas que bloqueiam possíveis olhares curiosos de fora do restaurante. As roupas devem ser deixadas em um vestiário na entrada do estabelecimento.

E aí, vocês topariam a experiência? Estando em um país onde ninguém me conhece acho que eu encararia a brincadeira!